O presente escrito tem como principal tentativa localizar algumas expectativas republicanas esperadas no período inicial da construção do Estado republicano Brasileiro (1889-1920) e que tinham como ponto de apoio uma certa idealização da República, entendida como lugar de progresso e do moderno, contraposição ao Estado-Imperial, considerado atrasado e incompatível com as novas mudanças sociopolíticas vigentes. Alinhado ao campo da História Política e em certa medida da História Militar, procurou-se demonstrar através de uma série de leituras e pesquisas bibliográficas, especialmente aquelas voltadas para as formalização das representações e ideias que envolvem o processo discursos circundantes no recorte temporal que compreende a transição entre o Império e a República, procura-se exemplificar e problematizar as principais questões que envolveram o desenvolvimento ou não, a tentativa ou não, da criação de uma possível identidade brasileira, baseada nos supostos princípios republicanos, trabalhando também com as percepções de Anfrisio Fialho, militar e político piauiense que serviu como oficial de artilharia na Guerra do Paraguai, trazendo a tona as transformações ocorridas mediante a influencia do exército, diante as concepções positivistas. Ao analisar obras e escritos da época, é perceptível nestas expectativas os contrastes de inúmeras persistências que se materializam na estruturação das novas simbologias anseios da nação Brasil. Para o exercício, contaremos com uma vasta bibliografia produzida por Fialho (1885), Napolitano (2021), Carvalho (1990), Fausto (2018), Schwarcz e Starling (2018) e Sevcenko (1998).
Palavras-chave: Experiências Republicanas. Idealização do moderno. Persistências políticas. História Militar. História Política.