O presente trabalho faz parte da pesquisa monográfica que está em seu início, e que tem por objetivo analisar a importância da agência do Agente Popular de Saúde do Campo em territórios de assentamentos de reforma agrária no Ceará. Diferente do Agente de Saúde que é uma iniciativa do Governo Federal, os agentes tratados nessa pesquisa são resultados dos esforços de organizações e movimentos populares como o MST e Fiocruz para o enfrentamento da COVID-19, onde a participação popular e a formação de pessoas das comunidades foram a base para o desenvolvimento de ações de cuidados pessoais e coletivos com a saúde. Como documentos serão utilizados os “cadernos pedagógicos”, para verificar como se deu o processo de formação desses agentes, as manchetes de jornais como “Brasil de Fato” para observar a veiculação na mídia das atividades desenvolvidas e também entrevistas com pessoas que participaram diretamente das ações, agentes populares e articuladores, que atuaram nas cidades que receberam os agentes, Canindé, Amontada, Pedra Branca, Santa Quitéria, Santana do Acaraú e Crateús, para assim perceber as semelhanças e particularidades dos territórios e como se deu a atuação dos Agentes Populares de Saúde do Campo. Para pensar o objeto refletiremos com autores tais como, Thompson (1992), Rodrigues (2021), Souto (2021) e dentre outros.
Palavras-chave: Agente Popular de Saúde do Campo. MST. Solidariedade ativa. COVID-19.