O ensino de História e Cultura da África no Curso de Especialização em História do Brasil, do Centro de Educação Aberta e a distância – CEAD/UFPI: saberes compartilhados e desafios educacionais

Autor(a) principal: Francisco de Assis de Sousa Nascimento
Co-autor(a): -

O presente texto é resultado das reflexões e da socialização de experiências educacionais sobre o ensino de História e Cultura da África, ofertada como disciplina obrigatória do Curso de Especialização em História do Brasil, do Centro de Educação Aberta e a distância da Universidade Federal do Piauí – UFPI, indicando os saberes docentes que os pós-graduandos devem desenvolver, bem como indicar os principais desafios educacionais, que os educadores encontram em sala de aula, desde a formação da própria consciência histórica, enquanto base da construção cognitiva. Os saberes pedagógicos são compreendidos por sua capacidade como instrumentos “transformadores de reivindicações, das quais várias se tornaram políticas de Estado nas primeiras décadas do século XXI” (GOMES, 2018, p. 14). É fundamental o conhecimento dos aspectos legais, principalmente a Lei Nº 10.639 que tornou obrigatória o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em todos os estabelecimentos de ensino da rede pública e privada no Brasil, alterando a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), que se fortaleceu com o Estatuto da Igualdade Racial e a Lei nº 12.288/10. Os principais desafios educacionais são exemplificados nas metodologias de ensino, na promoção de políticas educacionais, que de fato sejam compreendidas como intervenção social, luta por igualdade social, conquista de espaços de poder, desenvolvimento de competências e habilidades de ensino, estratégicas didáticas e uso de pedagogias ativas no contexto de uma educação transformadora.

 

Palavras-chave: Ensino. História. Cultura. África. Saberes.