A presente comunicação pretende apresentar resultados das pesquisas em andamento onde buscamos desenvolver novas abordagens sobre os acervos de imaginária sacra brasileira utilizados da catequese de povos originários no século XVIII. A partir do estudo de imagens e devoções implementadas, da análise dos programas iconográficos específicos e das abordagens teológicas implementadas em aldeamentos indígenas na Zona da Mata de Minas Gerais busca estabelecer novas abordagens sobre as políticas públicas de memória e patrimônio cultural. Busca também repensar os percursos das políticas de patrimônio cultural brasileiro inserindo outros critérios de reconhecimento, de proteção e formas de difusão. Propõe repensar esses objetos culturais principalmente subsidiar os educadores e os processos de mediação e de educação patrimonial com reflexões sobre a possibilidade e a emergência de discutir outras perspectivas sobre a colonização tensionando conceitos como colonialidade, racismo, epistemicídio e outras violências.
Palavras-chave: Imaginária sacra. Políticas de memória. Educação patrimonial. Descolonização.