Gustavo Barroso dirigiu o Museu Histórico Nacional entre 1922 e 1959. A partir dos seus textos que citam acervos museológicos, a comunicação tem o intuito de problematizar estratégias de divulgação da História do Brasil, relacionando-as com as escritas de autores como Viriato Corrêa e Paulo Setúbal. Assim, se discute como houve a disseminação de projetos autodenominados de “Novas Histórias”, porque seriam direcionados para o povo, e não apenas para escolas. Desenvolveu-se um programa educativo com pretensão rebelde diante da historiografia chamada de “erudita”, longe da “vida real” e desprovida de engajamento por um certo tipo de futuro coletivo. Nessa perspectiva, percebe-se que a divulgação da História também se articula com pesquisas folclóricas. Trata-se, então, de examinar determinados usos políticos do passado.
Palavras-chave: Museu Histórico Nacional. Gustavo Barroso. Divulgação da História.