Um “feminismo conservador”? Theresita Porto da Silveira e a Liga Internacional de Mulheres PróPaz e Liberdade (1939 – 1971)

Autor(a) principal: Guilherme Machado Nunes
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Theresita Porto da Silveira foi diretora da Escola Técnica de Serviço Social do Rio de Janeiro (1938-1967) e jornalista. Bem relacionada, participou de eventos no exterior e dialogou com diversas esferas do Estado brasileiro, especialmente os Ministérios do Trabalho e Educação. Em 1945, passou a se corresponder com a Liga Internacional de Mulheres Pró Paz e Liberdade (LIMPL) – organização feminista transnacional com sede em Genebra fundada em 1915 – criando um Comitê Nacional em 1946. Por um lado, podemos entender Theresita como feminista, pois atuou e contribuiu para ampliar os espaços de atuação da mulher, fundamentalmente através da educação e da atuação como assistentes sociais; ao mesmo tempo, em muitos aspectos sua visão de mundo era bastante conservadora: alegava que a mulher era responsável pelo lar; muitos de seus escritos eram anticomunistas; e defendia a moral cristã como bússola para suas organizações. A partir de sua vida, este trabalho busca apresentar quais os limite e possibilidades de atuação de uma mulher branca de classe média-alta naquele contexto e como esses pertencimentos moldaram sua militância feminista. Palavras-chave:

 Palavras-chave: Feminismo. Biografia. LIMPL. Assistência Social. Guerra Fria.