O presente artigo tem como objetivo, discutir experiências em educação patrimonial nas aulas de história, na Escola de Ensino Médio e Tempo Integral Antônio Custódio em Frecheirinha – CE, assim como, realizar breve discussão das diretrizes da Carta de Ouro Preto, com prioridade as diretrizes 03, 06 e 21, visto a maior aproximação com o tema da referida pesquisa. A investigação analisou as seguintes ações realizadas nas práticas de educação patrimonial: aulas de campo em espaços culturais locais e regionais como o Parque Nacional de Ubajara, Casas de Farinha e Engenhos de Cana de Açúcar da região, feiras culturais idealizadas pelos alunos e para a comunidade escolar, aula teórica com discussão dos temas de patrimônio, memória, identidade, patrimônio cultural material e imaterial e exposições fotográficas a partir da visão dos estudantes sobre o conceito de registro, enquanto ferramenta metodológica contou com pesquisa bibliográfica e realização de entrevistas com grupo focal de alunos dos primeiros anos A e B da referida instituição, sobre os conceitos básicos de história, história local, patrimônio cultural, cultura e identidade. Buscou-se referendar e analisar os conceitos a partir de interpretações da Constituição Federal, Carta de Ouro Preto, conceitos já apresentados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, Documento Curricular Referencial do Ceará – DCRC, além de teóricos como CASTRO e BITTENCOURT. Contudo, fica evidente a necessidade de formação continuada aos professores especialmente de Ciências Humanas e a produção de materiais didáticos sobre Patrimônio Cultural, conforme previsto no currículo escolar, entendendo tais materiais como ferramenta de garantia e direito a própria história e memória.
Palavras-chave: Educação Patrimonial. Memória. Identidade. Ensino de História.