Passaram-se oito décadas da implantação da Consolidação das Leis do Trabalho, por muitos mais conhecida como CLT. Desde 1943, os mundos do trabalho no Brasil vêm sendo regido por um código estruturado e detalhadamente regulado com a especialíssima característica de ser a legislação social mais avançada do mundo. Esse código, apesar do nascimento oficial na década de 1940, não é fruto exclusivo do governo Vargas; ele suscitou de questões sociais, intrinsecamente ligada a massa trabalhadora, que construiu através de uma trajetória de lutas, resistências e práticas uma legislação voltada ao trabalhador. Considerada uma das mais importantes iniciativas políticas do
regime Varguista, ela conseguiu confluir empregadores e empregados em uma legislação para relações conflituosas, como forma de se manter a ordem e controle. Vargas conseguiu concomitantemente ser a “mãe dos ricos”, ao receber a aceitação dos mais abastados dirimindo conflitos de patrões e empregados; e “pai dos pobres”, com uma
legislação reguladora, apesar da difícil tarefa de conquistar as massas de trabalhadores. Desta forma, o objetivo da comunicação em questão será o de trazer pontos relevantes, nas primeiras décadas do século XX, que contribuíram para essa importante conquista do trabalhador.
Palavras-chave: Vragas. CLT. Direitos do trabalhador.