O presente trabalho “As redes sociais e o suicídio”, sendo uma pesquisa em desenvolvimento, tem por metodologia desenvolver um estudo histórico e interdisciplinar apontando problemáticas que emergiram com as redes sociais e suas possíveis relações com o suicídio. Buscando discutir a dicotomia entre dois extremos: a “cultura do suicídio” e as ideologias que os consideram um tabu. Propondo fazer relação com a disseminação do “ódio virtual”, para compreender ou assimilar os desdobramentos do fenômeno do suicídio sobre as “influências” das redes sociais na contemporaneidade. Sugerindo a então pergunta: “as redes sociais é um mecanismo que atribui uma nova configuração ao suicídio?”. Nessa perspectiva, buscar analisar a “cultural do suicídio” propõe compreender as formas como as comunidades respondem e abordam esta prática de finitude humana, e desenvolvem ou não estratégias de prevenção sensíveis às nuances culturais. Pois ao explorar as raízes culturais do fenômeno, possibilita novas formas de desenvolver abordagens mais eficazes que levem em consideração a diversidade de perspectivas e experiências ao lidar com a complexidade do suicídio. O outro extremo é analisar o suicídio sobre um “véu de tabu” presente em muitas sociedades. Sendo profundamente enraizados em preconceitos, estigmas e na falta de compreensão que circundam as questões relacionadas à saúde mental. Muitas culturas veem o suicídio como um ato vergonhoso, como um sinal de fraqueza ou até mesmo como falta de fé. O que impede que os indivíduos busquem ajuda de maneira aberta. O estigma social associado ao suicídio pode resultar em isolamento e silêncio, agravando ainda mais a carga emocional daqueles que lutam contra pensamentos suicidas. Ainda que na contemporaneamente “saúde mental” seja um tema discutido abertamente por setores influentes da sociedade, tal como nas redes sociais. Entretanto, sendo as redes sociais um mecanismo de conectividade e comunicação em tempo real, sem precisas formas de regularização do que pode ou não ser “postado, respondido ou perguntado”. A polarização de ideias negativas também emerge em meio aos compartilhamentos de ideias, posicionamentos e vivências nas redes. Sendo disseminado o “ódio virtual” que utiliza da relativa anonimidade na internet, para promover discursos prejudiciais e ataques pessoais, envolto em uma moralidade agressiva. Portanto, é sobre a então problemática percebida no tempo presente, no entanto, enviesada por uma complexidade de expressões coletivas e diversificadas da humanidade, que esta pesquisa vem se desenvolvendo. Procurando investigar e retratar as relações do passado e do presente apontando perspectivas de como o suicídio é encarado durante a História e quais relações contemporâneas estão associadas às redes sociais, sendo esta, um mecanismo que modificou grande parte do comportamento cotidiano da sociedade.
Palavras-chave: Redes Sociais. Suicídio. Ódio Virtual.
Waleska Nivia Ribeiro da Costa
em resposta ao Trabalho
Olá, não chegou nenhuma pergunta do avaliador para mim.