No contexto das efervescentes décadas de 1930 a 1950 em Belém do Pará, vivenciou-se um período de intensas mudanças sociais, políticas e morais. Essa era foi marcada pelo surgimento de narrativas moralizadoras, decididas a redefinir hábitos e costumes de toda uma parcela da população amazônica, especialmente no que diz respeito ao consumo de entorpecentes e álcool. A escolha da periodização é estratégica, embora abranja períodos políticos distintos, como a “revolução” de 1930, o Estado Novo e a redemocratização, esta abordagem permite uma análise comparativa das políticas de controle durante períodos autoritários e supostamente democráticos. Sob a égide governamental de Magalhães Barata, houve uma ideologia trabalhista e moralizadora que buscava impor disciplina e delineava o caminho para a proibição e repressão do uso de drogas, com destaque para a maconha, localmente conhecida como diamba. Ao explorar esse tema, a pesquisa propõe-se a compreender as complexas relações entre o controle estatal, as resistências sociais e a construção da identidade social e moral da cidade, oferecendo uma análise profunda das nuances desse período transformador que moldou Belém. Cada fase política revela nuances específicas nas dinâmicas de controle social, proporcionando uma compreensão mais abrangente das transformações ocorridas.
Palavras-chave: Maconha. Brasil. História. Consumo. Aspectos sociais. Drogas.
Julia Loiola
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Caríssimos autor, o tema abordado é interessantíssimo, compreender a moralidade de um período histórico é fantástico ! Parabéns pelo trabalho apresentado!
Lucas Martins Pinheiro
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Temática abordada com clareza, pesquisa estruturada e bem apresentada
Luís Felipe Pereira Pereira
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Excelente temática.
Gabrielly
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👏👏👏👏