Solidariedade ativa e participação popular: o papel do Agente Popular de Saúde Do Campo e a atuação do MST no enfrentamento à pandemia do COVID-19 no Ceará

Publicado em: 05/03/2024
Autor(a) principal: Sabrina Silvestre Oliveira
Co-autor(es): -
Orientador(a): Francisca Eudesia Nobre Bezerra
Área temática: História da Saúde e das Doenças

O presente trabalho faz parte da pesquisa monográfica que está em seu início, e que tem por objetivo analisar a  importância da agência do Agente Popular de Saúde do Campo em territórios de assentamentos de reforma agrária no Ceará. Diferente do Agente de Saúde que é uma iniciativa do Governo Federal, os agentes tratados nessa pesquisa são resultados dos esforços de organizações e movimentos populares como o MST e Fiocruz para o enfrentamento da COVID-19, onde a participação popular e a formação de pessoas das comunidades foram a base para o desenvolvimento de ações de cuidados pessoais e coletivos com a saúde.  Como documentos serão utilizados os “cadernos pedagógicos”, para verificar como se deu o processo de formação desses agentes,  as manchetes de jornais como “Brasil de Fato” para observar a veiculação na mídia das atividades desenvolvidas e também entrevistas com pessoas que participaram diretamente das ações, agentes populares e articuladores, que atuaram nas cidades que receberam os agentes, Canindé, Amontada, Pedra Branca, Santa Quitéria, Santana do Acaraú e Crateús, para assim perceber as semelhanças e particularidades dos territórios e como se deu a atuação dos Agentes Populares de Saúde do Campo. Para pensar o objeto refletiremos com autores tais como, Thompson (1992), Rodrigues (2021), Souto (2021) e dentre outros.

Palavras-chave: Agente Popular de Saúde do Campo. MST. Solidariedade ativa. COVID-19.

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