O seguinte trabalho visa estabelecer a discussão sobre a relação conflituosa entre os modernistas Mário de Andrade e Abguar Bastos, explorando tanto os aspectos ideológicos quanto a dicotomia entre o Modernismo Paulista e o Modernismo Amazônico. O foco recai sobre a obra “Terra de Icamiaba”, a qual é complementada com os manifestos políticos e estéticos de Bastos. O estudo também procura entender se este romance confronta a famosa rapsódia “Macunaíma” de Mário de Andrade. O objetivo geral é analisar a relação entre esses autores, determinando se “Terra de Icamiaba” é propositalmente destoada “Macunaíma” por suas perspectivas relacionadas ao protagonismo do herói Bepe e do anti herói Macunaíma. Partindo da minha experiência com a Iniciação Científica, onde aprofundei meu entendimento sobre as diferenças entre História e Literatura, usando a literatura como fonte histórica, destaco o estudo sobre Raul Bopp e Ignácio Moura, mostrando como ambos autores se diferenciavam ao escrever sobre a Amazônia. A PIBIC também abordou mitos e sua transformação ao longo do tempo, fora a partir desta metodologia, a análise comparativa, que pude ter a capacidade cognitiva para imaginar e aplicar o método a pesquisa aqui evidenciada. Respaldo ainda minha conexão com a Amazônia, minha terra natal, bem como o estado do Amapá, (no qual até 1943 o Amapá não estava constituído estado como hoje, no entanto todo o referido território fazia parte do Pará até o decreto de Vargas no Estado Novo), e como todos esses elementos levaram a me dedicar a pesquisas que unem a Literatura Paraense e Amazônica à História.
Palavras-chave: Abguar Bastos. Modernismo. Amazônia. Mario de Andrade. Regionalismo.