As Exposições Universais, especialmente famosas em fins do século XIX e início do XX, eram lugares de troca. Esses eventos funcionavam como “janelas para o mundo” onde os principais países inventivos exploravam suas potencialidades sob a lógica da modernidade. Os espaços eram utilizados para a demonstração de superioridade das potências participantes, como também para difusão de ideias a nível político, econômico e cultural. O objetivo desse trabalho é fazer uma reflexão preliminar acerca dessas três áreas, a fim de apresentar as possibilidades de intercâmbio entre os países. Ademais, busca-se demonstrar o papel da burguesia nesses campos e o intuito de propagar seus valores e crenças na superioridade do ser humano sobre a natureza, bem como do capitalismo sobre a exploração do trabalhador por este grupo em ascensão, embora isso seja ocultado nos ditos eventos. Dessa forma, as exposições representam uma visão utópica de um progresso e da exploração de recursos naturais ilimitados, mascarados pelas infinitas possibilidades que se apresentavam naquele momento.
Palavras-chave: Exposições Universais. Invenção. Modernidade. Capitalismo.