Neste trabalho pretendo discutir as redes familiares e de compadrio em que estavam
inseridos três homens negros na Província da Bahia, entre os anos de 1840 a 1860.
Francisco Álvares dos Santos, Malaquias Álvares dos Santos e Luís Álvares dos Santos destacam-se, seja por suas projeções acadêmicas, seja pela inserção na política provincial. De certo modo, também estavam ligados à instrução pública tanto de modalidade pública quanto particular, inseridos na administração provincial através da assunção de cargos públicos, além de suas atuações nos movimentos abolicionistas baiano, o que se evidencia
pelo volume de fontes que abundam sobre eles. Portanto, por meio de uma multiplicidade de documentos, como inventários post-mortem, testamentos, certidões de batismo e óbito, periódicos, livros escritos por memorialistas sobre a cidade de Itaparica e as Memórias Históricas da Faculdade de Medicina da Bahia, busco investigar, a partir de uma interface entre o macro e micro na História social, as redes de sociabilidades das quais esses homens negros faziam parte e agiam.
Palavras-chave: Trajetórias. Província da Bahia. Século XIX.
